Em 2024, o Brasil alcançou um marco histórico com a realização de 13,6 milhões de cirurgias eletivas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), um aumento de 10,8% em relação ao ano anterior, conforme dados do Ministério da Saúde. Somado ao desempenho do setor privado, que pode ter realizado entre 4,5 e 6 milhões de procedimentos no mesmo período, estima-se que o país tenha superado os 18 milhões de cirurgias anuais. Por trás desses números impressionantes, um fator começa a gerar preocupações: a agilidade na liberação do centro cirúrgico.
Marcelo Lonzetti, especialista em tecnologia RTLS e diretor da ztrax, afirma que o uso adequado de mecanismos de controle pode impulsionar ainda mais esse número:
“Com aproximadamente 20 mil salas cirúrgicas em operação no Brasil, divididas entre ambientes hospitalares (43%) e ambulatoriais (56%), a eficiência na gestão desses espaços é vital para atender à crescente demanda. Agilidade em localizar a equipe de limpeza, garantir que o serviço seja executado e avisar os próximos médicos de que a sala estará liberada em ‘x’ minutos certamente trará maior eficiência ao processo.”
Marcelo reforça que qualquer atraso na limpeza, esterilização ou reposição de equipamentos pode comprometer o fluxo de atendimentos, impactando diretamente a vida de milhões de brasileiros.
No setor privado, por exemplo, responsável por procedimentos de alta demanda, como cirurgias plásticas (cerca de 2 milhões em 2023) e bariátricas, reforça essa necessidade, com hospitais de ponta investindo em tecnologias e processos que otimizam o tempo de transição entre operações.
“A preparação ágil de uma sala cirúrgica não é apenas uma questão logística, mas um compromisso com a saúde, o bem-estar da população e a produtividade. A verdadeira diferença está na gestão eficiente: equipes treinadas, protocolos ágeis e tecnologia RTLS aplicada são o alicerce que garante que essas salas estejam sempre operacionais”, finaliza Lonzetti.