A adaptação à dieta sem glúten pode ser desafiadora, tanto na rotina alimentar quanto no orçamento familiar. Em Curitiba, os Armazéns da Família têm ajudado a reduzir esse impacto, oferecendo produtos específicos para celíacos, intolerantes à lactose e diabéticos a preços acessíveis.
O desafio da alimentação restritiva
Ana Paula da Graça Carneiro, mãe do pequeno Davi Felipe, de 7 anos, enfrentou dificuldades ao descobrir que o filho era celíaco e intolerante à lactose. A mudança na dieta exigiu a substituição de utensílios e ingredientes, além do alto custo dos alimentos sem glúten. “Uma farinha comum custa R$ 5 o quilo, enquanto a dele pode chegar a R$ 18”, relata Ana Paula.
Nos Armazéns da Família, ela encontrou uma alternativa econômica. “O macarrão sem glúten, as farinhas e misturas para bolo são muito mais acessíveis, além dos produtos naturalmente sem glúten, como arroz e feijão”, conta.
Mais acessibilidade para quem precisa
O programa disponibiliza uma gôndola exclusiva com 14 itens sem glúten, incluindo macarrão, farinha de arroz e cookies integrais, além de cerca de 80 produtos naturalmente livres de glúten.
Para a servidora pública Manuela Teixeira, de 43 anos, diagnosticada com doença celíaca na fase adulta, a falta de informação sobre a condição é um problema sério. “Muitas pessoas passam a vida sem saber que têm a doença, o que pode levar a complicações como osteoporose e diabetes”, alerta.
Inclusão alimentar e segurança nutricional
A diretora científica do Instituto Brasileiro de Doenças Celíacas, Danielle Kiatkoski, destaca a relevância do projeto: “O Armazém da Família trouxe esperança para que pessoas com restrições alimentares tenham acesso a produtos essenciais a preços justos”.
Ela reforça que ampliar essas iniciativas é fundamental para garantir que mais pessoas tenham uma alimentação segura sem comprometer suas finanças.
